Em 12 de maio de 1995, durante os treinos classificatórios para o Grande Prêmio de Mônaco, o carro de Karl Wendlinger colidiu violentamente contra uma barreira de pneus. O impacto causou ferimentos graves no piloto e deixou-o em coma por cerca de duas semanas. Embora ele tenha sobrevivido ao acidente, a sua carreira na Fórmula 1 acabou.

O acidente expôs as falhas de segurança do esporte, que na época não contava com equipamentos de segurança adequados, como o cockpit fechado que é utilizado atualmente. A morte do piloto Ayrton Senna no ano anterior já havia gerado alertas sobre os perigos da corrida de automóveis, mas o acidente de Wendlinger colocou um foco ainda mais forte na segurança na Fórmula 1.

As consequências do acidente de Wendlinger foram imediatas. A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) anunciou novas regras de segurança antes da próxima corrida. Os carros foram equipados com estruturas de impacto mais fortes e alterações foram feitas nos pneus e nas barreiras de proteção. Além disso, foi introduzido o regulamento que obriga os pilotos a usarem capacetes homologados.

As mudanças foram bem recebidas pelos fãs da Fórmula 1 e pelos próprios pilotos. No entanto, muitos argumentaram que mudanças adicionais devem ser feitas para garantir a segurança dos motoristas em todas as condições. O debate em torno da segurança na Fórmula 1 ainda é um tema recorrente, com discussões frequentes sobre como melhorar a proteção no esporte.

Em retrospectiva, o acidente de Wendlinger foi uma tragédia para o esporte. Mas também foi um momento decisivo que levou a mudanças significativas nas regras de segurança da Fórmula 1. A partir de 1995, houve um maior foco na segurança dos pilotos e a consciência sobre a importância da prevenção de acidentes aumentou. Hoje em dia, a Fórmula 1 é muito mais segura do que antes, graças às reformas significativas que foram feitas depois do acidente de Wendlinger.